Conversa sobre as Áfricas é uma iniciativa do ÁFRICA EM PAUTA: Grupo de pesquisa em História da África da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Nosso objetivo é criar um espaço para trocar de informações sobre a História das Áfricas, para colaboração na pesquisa, no ensino e na luta por um mundo de justiça e equidade
domingo, 24 de dezembro de 2017
Os africanos que propuseram ideias iluministas antes de Locke e Kant
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
Palestra com Juvenal de Carvalho (Reflexão sobre a Consciência Negra)
Palestra exibida durante as atividades desenvolvidas na "II Comemoração da Consciência Negra" do Colégio Estadual Luiz Viana Filho - (CELVF) Nova Itarana- Bahia
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
IV CONFERÊNCIA DO CENTRO DE ESTUDOS AFRICANOS DA UEM
- Dinâmicas de Pesquisa em Saúde Pública, Sexual e Reprodutiva;
- População, Planeamento Territorial e Gestão de Terras;
- Agro-pecuária, Soberania e Segurança Alimentar;
- Exploração Sustentável de Recursos e Gestão de Desastres Naturais;
- Criança e Sociedade: Direitos, Educação e Saúde;
- Governação, Cidadania e Participação Política;
- Comunicação e Interculturalidade: os Media, Artes e Línguas;
- Dinâmicas Educacionais: Ensino, Pesquisa, Currículo e Papel das Universidades no século XXI;
- Património Cultural e Turismo.
UFRB RECEBE VISITA DE ESTUDANTES DE 14 PAÍSES AFRICANOS
domingo, 29 de outubro de 2017
SELEÇÃO DE PROFESSOR SUBSTITUTO NA UNILAB
UNILAB realiza seleção para professor substituto. Veja os detalhes e o edital no link abaixo
domingo, 24 de setembro de 2017
terça-feira, 19 de setembro de 2017
ANGOLA: OS LEGADOS DO PASSADO, OS DESAFIOS DO PRESENTE
Se encerra no próximo dia 30 de Setembro a submissão de propostas para a Conferência Internacional Angola: os legados do passado, os desafios do presente, organizada pelo Centro de História da Universidade de Lisboa, o Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, o Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL e o Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa.
O evento ocorrerá nos dias 14 e 15 de Novembro de 2017, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Línguas de trabalho: português, inglês, espanhol e francês.
Datas importantes:
Prazo para submissão de propostas:
30 de Setembro de 2017
Notificação de aceitação:
16 de Outubro de 2017
Divulgação do programa:
30 de Outubro de 2017
Para mais informações e submissões, por favor, ver:
http://www.centrodehistoria-flul.com/congressoangola.html#Form
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
OS QUE NÃO FORAM À GUERRA EM ANGOLA
http://www.centrodehistoria-flul.com/abertura/os-que-nao-foram-a-guerra-angola-na-ultima-fase-colonial-1961-1975-ciclo-de-seminarios-de-historia-de-africa-seminarios-ch-ulisboa
domingo, 17 de setembro de 2017
BANCO DE DADOS SOBRE TRÁFICO ATLÂNTICO
Mapeando o tráfico transatlântico de escravos
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
NOVA DESCOBERTA NO EGITO ANTIGO
Continue lendo
quinta-feira, 7 de setembro de 2017
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
UP DEBATE DESENVOLVIMENTO
Acontece nesta sexta, dia primeiro de setembro, na Universidade Pedagógica, em Nampula um debate sobre o corredor de desenvolvimento Norte. Como expositores teremos a presença dos doutores Severino Ngoenha e José Castiano. O evento ocorrerá às 15h, no campus de Napipine.
terça-feira, 29 de agosto de 2017
UP DEBATE MIGRAÇÃO AFRICANA
HISTÓRIA DA ÁFRICA: CONCURSO
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
CINEMA BRASIL - ÁFRICA
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
REVISTA AFRO-ÁSIA LANÇA NOVO NÚMERO
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
MUSEU NACIONAL DE ETNOLOGIA EM NAMPULA
ião.
RESULTADO DAS ELEIÇÕES EM ANGOLA
Em 23 de agosto o povo angolano foi as urnas para participar de eleições gerais, elegendo o novo presidente da República e a assembléia nacional. Foi a primeira eleição na qual José Eduardo dos Santos, que está na presidência desde 1979, não concorreu.
Os resultados parciais que estão sendo divulgados pela comissão eleitoral, com 64% dos meus votos apurados, já indicam ampla vitória do MPLA que, além de eleger o presidente , terá maioria qualificada na Assembléia Nacional
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
MIGRAÇÃO AFRICANA
A migração africana será tema de debate numa mesa redonda promovida pela Universidade Pedagógica de Moçambique, Delegação de Nampula.
Será nesta quinta, 23 de agosto, no campus de Napipine, às 9h.
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
segunda-feira, 24 de julho de 2017
João Reis agradece Prêmio da ABL
Veja a seguir o pronunciamento do professor João José Reis ao receber o prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras. Uma aula sobre história, passado em conexão viva com o presente. Combativo e atento aos problemas atuais.
DISCURSO EM AGRADECIMENTO AO PRÊMIO MACHADO DE ASSIS ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, 20 de JULHO de 2017
João José Reis
Sou grato aos membros desta Academia por considerar minha obra merecedora do Prêmio Machado de Assis. Sendo um historiador da escravidão (embora não apenas) permitam-me imaginar a concessão do prêmio, quando a Academia cumpre 120 anos, como uma homenagem àqueles dentre os seus fundadores que, entre outros, militaram contra a escravidão -- penso em Rui Barbosa, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e, muito especialmente, Machado de Assis, que dá seu nome a este laurel. Neto de escravos, Machado, além de abolicionista arguto, radical, embora discreto, foi a seu modo historiador da escravidão, no que acompanho um de seus mais destacados intérpretes, Sidney Chalhoub, também historiador da escravidão.
Outro historiador, o acadêmico Alberto da Costa e Silva, aqui presente, avaliou perfeita e concisamente o peso desse sistema de trabalho e modo de vida para o Brasil: "A escravidão foi o processo mais importante e profundo de nossa história." Não podia ser diferente: durou perto de 400 anos, contra apenas 129 anos de liberdade; o tráfico transatlântico luso-brasileiro importou quase metade dos 11 milhões de suas vítimas; e o Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão. Ela deixou marcas indeléveis na sociedade que nasceu de seus fundamentos e ainda nos assombra com fantasmas de várias espécies – as desigualdades sociais e raciais, o racismo sistêmico, o racismo episódico, agora mais assanhado pelo anonimato da internet (já chamado "racismo virtual"), hoje o principal veiculo de pregação de todos os ódios, inclusive do ódio racial.
O Brasil precisará de esforço hercúleo para livrar-se desse passado que se recusa a passar. O principal caminho talvez seja mais informação, mais educação e ações afirmativas, umas entrelaçadas com as demais. Neste sentido, algumas medidas reivindicadas pelos movimentos negros foram adotadas nas últimas décadas. Entre elas, destacaria três: as cotas educacionais, o ensino da história afro-brasileira e a criação da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira.
As cotas sociorraciais para ingresso nas universidades públicas já resultaram em mudança na cor dessas instituições, corrigindo em muitos casos a quase exclusividade branca nos cursos de maior prestígio – Medicina, Direito, Engenharia. Apesar de problemas aqui e ali, as cotas estão dando certo.
A introdução, no ensino fundamental e médio, de disciplina voltada para a história e a cultura afro-brasileiras, com ênfase na história da África, prometia uma equiparação a conteúdos sobre a história da Europa. Lamentavelmente, a disciplina desapareceu da nova Base Nacional Comum Curricular. E a África voltou a ser emparedada naquela acepção, denunciada por Cruz e Souza, de "África grotesca e triste, melancólica, gênese assombrosa de gemidos, África dos suplícios e das maldições eternas", enfim, a África que predomina na grande mídia, refém de uma "história única", na expressão certeira da escritora nigeriana Chimamanda Adichie. Torço pelo retorno da África às escolas.
Uma história de outras vozes está representada na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – a UNILAB, implantada a partir de 2011 como um gesto, ainda que acanhado, de solidariedade com um continente pilhado pelo tráfico luso-brasileiro de cativos. Essa instituição acolhe em suas salas de aula quase mil alunos africanos, mediadores qualificados de suas Áfricas com o Brasil, jovens que recebem pequena bolsa mensal de 530 reais. Pois a comunidade da UNILAB esteve ameaçada recentemente com o corte desse minúsculo item do orçamento nacional. Urge defender a UNILAB!
Políticas de inclusão racial, além do esforço para educar e informar todos os brasileiros sobre a imensa contribuição dos africanos e seus descendentes para a formação histórica e cultural do país, são, entre outras, medidas necessárias – não sei se suficientes – no combate ao legado nefasto da escravidão. Prefiro acreditar que seja produto da ignorância, e não desfaçatez, gestos de delinquência simbólica como batizar um restaurante chique de Senzala. Desejo, desejamos um país onde não seja preciso uma jovem negra empunhar, numa recente manifestação de rua, cartaz que dizia: "A casa-grande surta quando a senzala aprende a ler."
Invocar a escravidão passou à ordem do dia. Com uma maioria de detentos negros (cerca de 60%) amontoados em espaço exíguo, nossas prisões são comparadas a senzalas onde não é servida a boa comida do restaurante Senzala. Comparação talvez injusta, porque a vida de seus escravos valia mais para o senhor do que parece valer a vida dos presos para os governos e a sociedade que, conivente, se cala. Preso não conta como cidadão, ele é preto, ou, se branco, é também preto de tão pobre – já acusou Caetano Veloso. A precariedade da cidadania, filha da desigualdade social e racial, tem sido vinculada ao passado escravista com insistência. Ainda na semana passada, Milton Hatoum escreveu em sua coluna de O Globo: "Quase quatro séculos de escravidão, e mais de um século de uma democracia manca, interrompida por várias ditaduras, só poderiam gerar uma sociedade extremamente desigual."
Há, no entanto, outra dimensão inquietante nessa ordem de questões, que é quando, em vez de alegoria, a escravidão se insinua como dado de realidade efetiva ou em construção.
Como no passado, o ciclo começa com o tráfico – de trabalhadoras e trabalhadores sexuais, domésticos, industriais ou rurais. Imigrantes legais e ilegais são com frequência resgatados de porões insalubres nas grandes cidades, onde trabalham, moram e morrem. Na zona rural chovem denúncias de pessoas submetidas a trabalho (forçado, exaustivo, degradante) análogo à escravidão, matéria que hoje mobiliza pesquisadores e membros da Justiça do Trabalho numa discussão que já ganhou foro internacional.
A recentíssima reforma trabalhista causa temor a quem entende do assunto. Segundo o auditor fiscal do trabalho Luís Alexandre farias, “as mudanças criam condições legais e permitem que a legislação banalize aquelas condições que identificamos como trabalho análogo ao escravo”. E a respeito do princípio do negociado sobre o legislado, o procurador do MPT Maurício Ferreira Brito, que encabeça a Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, advertiu sobre o perigo da escravidão voluntária: "A depender do que se negocie", ele alertou, "você pode legalizar práticas do trabalho escravo." Seria uma graça que este procurador fosse tão ouvido quanto os de Curitiba. Faltou falar da licença agora dada ao capital para empregar a mulher gestante em ambientes insalubres. Não me convencem as ressalvas da lei: se isso não é trabalho degradante, o que mais será?
Sobre a reforma trabalhista, aceitem um exercício de imaginação pessimista. Não resisto a comparar o "trabalho intermitente" ali contemplado com o sistema de ganho ou de aluguel nas cidades escravistas: no primeiro caso, o senhor mandava o escravo à rua para alugar ele próprio sua força de trabalho; no segundo, o senhor escolhia um locatário. Circulava o escravo ao ganho ou de aluguel entre um e outro e mais outro empregador, como cumprirá fazê-lo o trabalhador intermitente do novo Brasil. Um professor, por exemplo, poderá, como autônomo intermitente servir em vários estabelecimentos de ensino, um dia num, no dia seguinte mais um, depois ainda outro. Nascerá, assim, o professor ao ganho.
Some-se a recente Lei da Terceirização e alcançamos o quadro quase completo de precarização radical do trabalho. A terceirização agora vale para atividades fins. Ainda no setor do ensino, empresas que antes limitavam-se a fornecer empregados para atuar na segurança ou na limpeza, poderão doravante oferecer professores a escolas, faculdades e universidades, e fazê-los circular de acordo com a demanda do mercado. Nascerá, então, o professor de aluguel.
Por felicidade, já passou meu tempo de ser professor ao ganho ou de aluguel. O emprego em regime de dedicação exclusiva na Universidade Federal da Bahia deu-me a oportunidade de ser um professor pesquisador. À minha universidade e aos órgãos de fomento de pesquisa, em especial ao CNPQ, eu agradeço ter podido escrever a obra historiográfica agora premiada. Dela já falou, com generosidade, o professor José Murilo de Carvalho.
Queria apenas acrescentar que meus livros, artigos, capítulos em coletâneas etc, foram e continuam a ser escritos com paixão pelos temas de que tratam, sem o selo de garantia da objetividade perfeita exigida pelo positivista. Busquei, sim, a compreensão weberiana. No entanto, não permito que minhas inclinações ideológicas e minha utopias pautem as interpretações que faço dos processos, episódios e personagens sobre os quais escrevo. História panfletária, nem pensar! Me curvo às evidências que brotam dos arquivos, e elas não cessam de surpreender com um universo muito mais complexo do que caberia numa explanação fácil e porventura maniqueísta, que divida o mundo entre o herói e o bandido.
Meus livros são povoados de escravos que fogem de toda parte para toda parte, criam quilombos nas periferias da Cidade da Bahia ou nos mangues de Barra do Rio de Contas, se levantam em nome de Alá e de Ogum, mas nesses escritos também se encontram escravos que negociam com seus senhores um cativeiro menos opressivo. Escravos que querem e senhores que permitem a acumulação de bens e a compra da alforria. A maioria de meus personagens têm nomes, subjetividade, não são peças passivas da máquina escravista. Bilal Licutan, Luiz Sanin, Manoel Calafate, João Malomi, Francisco e Francisca Cidade, Zeferina, homens e mulheres à frente das revoltas escravas baianas. O alufá Rufino José Maria, liberto malê que virou cozinheiro de navio negreiro e pequeno traficante transatlântico de gente. Domingos Sodré, adivinho e curandeiro nagô que fornecia beberagens a escravos para amansar seus senhores, mas era ele próprio senhor de escravos. Manoel Joaquim Ricardo, dono de dezenas de escravos, liberto haussá que prosperou a ponto de ser contado entre os homens que formavam os 10% mais ricos de Salvador. E alguns outros mais...
Contudo, termino com um aviso aos navegantes: a ascensão social aconteceu para poucos escravos desembarcados ou nascidos no Brasil. A maioria morreu escravizada. No balanço final, fico com Joaquim Nabuco, que escreveu:
Não importa que tantos dos seus filhos espúrios tenham exercido sobre irmãos o mesmo jugo, e se tenham associado como cúmplices aos destinos da instituição homicida, a escravidão na América é sempre o crime da raça branca, elemento predominante da civilização nacional...
quinta-feira, 13 de julho de 2017
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO CENTRO DE ESTUDOS AFRICANOS DA UEM
IV Conferência Internacional do Conhecimento às Decisões: desafio para um diálogo social permanente
Centro de Estudos Africanos - UEM, Moçambique
November 29, 2017 – November 30, 2017
- Dinâmicas de Pesquisa em Saúde Pública, Sexual e Reprodutiva;
- População, Planeamento Territorial e Gestão de Terras;
- Agro-pecuária, Soberania e Segurança Alimentar;
- Exploração Sustentável de Recursos e Gestão de Desastres Naturais;
- Criança e Sociedade: Direitos, Educação e Saúde;
- Governação, Cidadania e Participação Política;
- Comunicação e Interculturalidade: os Media, Artes e Línguas;
- Dinâmicas Educacionais: Ensino, Pesquisa, Currículo e Papel das Universidades no século XXI;
- Património Cultural e Turismo.
JOÃO JOSÉ REIS VENCE O PRÊMIO MACHADO DE ASSIS
Veja o link abaixo
http://www.correio24horas.com.br/historiador-baiano-joao-jose-reis-vence-o-premio-machado-de-assis
KULAMBELA - Revista Moçambicana de Ciências e Estudos da Educação
- Ciências Sociais e Estudos Africanos
- Educação e Psicologia,
- Línguas e Comunicação
segunda-feira, 3 de julho de 2017
Música de Moçambique
quarta-feira, 21 de junho de 2017
SEMINÁRIO INTERNACIONAL – Linguística Africana
segunda-feira, 19 de junho de 2017
MOÇAMBIQUE: EVENTO NA UNILAB
CELEBRANDO 42 ANOS DA INDEPENDÊNCIA DE MOÇAMBIQUE
segunda-feira, 12 de junho de 2017
SELEÇÃO PARA PROFESSOR SUBSTITUO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA
UNB faz seleção para Professor Substituto na área de História da África. Veja o link abaixo. Inscrições até o dia 26.06.2017
SELEÇÃO PROFESSOR SUBSTITUTO HISTÓRIA DA ÁFRICA NA UNB
quarta-feira, 7 de junho de 2017
ORIGEM DA HUMANIDADE
domingo, 28 de maio de 2017
COLÓQUIO INTERNACIONAL José Capela e a história de Moçambique
COLÓQUIO INTERNACIONAL
José Capela e a história de Moçambique: 45 anos depois de O vinho para o preto
Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 29-30 de Maio - 2017
PROGRAMA PROVISÓRIO, 29 de Maio
9h – Distribuição da documentação aos participantes
9h15 – Sessão oficial de abertura
Intervenções de abertura:
FLUP – Diretora da FLUP - Prof. Dr.ª Fernanda Ribeiro
Universidade Pedagógica de Moçambique – Ex.mo Reitor - Prof. Dr. Jorge Ferrão
CEAUP – Coordenadora da Unidade I&D CEAUP – Prof. Dr.ª Ana Guedes
Conferência de abertura: Moçambique pelo seu povo. Mozambique: Many People, Many Stories
Jeanne Marie Penvenne (Tufts University)
I. Representações de Moçambique na época moderna
Sessão 1 (10:30 – 11:30)
A África do Sudeste nos relatos de naufrágios do séc. XVI. Para uma compreensão genealógica das
categorias de representação geográfica e antropológica
Glória de Santana Paula (Centro de História da Universidade de Lisboa)
“Rotas e esfarrapadas”: a precariedade da vida militar na Capitania de Moçambique e Rios de Sena no
século XVIII
Ana Paula Wagner (Universidade Estadual do Centro-Oeste e Centro de História da Universidade de Lisboa)
De muanamuzungos a pardos: representações sociais dos mestiços em Moçambique no período moderno
Eugénia Rodrigues (Centro de História da Universidade de Lisboa)
II. Escravatura e tráfico de escravos em Moçambique
Sessão 2 (11:30 – 12:30)
Os conceitos de escravidão na obra de José Capela: uma leitura jurídica
Margarida Seixas (Faculdade de Direito, Universidade de Lisboa)
O Kairós da análise do fenómeno da escravatura na obra de José Capela
Pedro Pereira Leite (Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra)
O outro lado do tráfico ou como “todos são negreiros” em Moçambique (1820)
Maria Bastião (Leiden University e CHAM, FCSH-UNL/UAç.)
Session 3 (14:30 - 15:30)
O negócio do tráfico negreiro de João Rodrigues Pereira de Almeida, o Barão de Ubá, em Moçambique, c. 1808-c.1830
Carlos Gabriel Guimarães (Universidade Federal Fluminense)
Diáspora, Memória e Cultura: Moçambique e as Ilhas do Índico
Aurélio Rocha (Universidade Eduardo Mondlane)
Dinâmicas sociais no norte de Moçambique no século XIX: escravidão, deslocamentos e mobilidade social
Regiane Augusto de Mattos (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro)
III. A sociedade colonial em Moçambique – importações e aculturações
Sessão 4 (15:45 - 16:30)
Equids in Mozambican history
William G. Clarence-Smith (SOAS, University of London)
Vinho e álcool na história de Inhambane, sécs. XIX-XX
Bárbara Direito (Instituto de História Contemporânea, FCSH, Universidade Nova de Lisboa)
III.b. A sociedade colonial em Moçambique – representações e ideologia
Sessão 5 (16:30 – 17:30)
Cidadania imperial e assimilacionismo(s)
Cristina Nogueira da Silva (Faculdade de Direito, Universidade Nova de Lisboa)
“Miss Britania” e Lourenço Marques: as “negras tentações” nas caricaturas sobre as colonias
Paulo Jorge Fernandes (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa
Memória de Ngungunhana entre os pescadores axiluanda na Ilha de Luanda, Angola, em 1983
Éva Sebestyén (Centro dos Estudos Africanos da Universidade do Porto)
17:30 Lançamento do livro
José Capela – “O Sopro do Vento Sul no Silvo das Locomotivas da Linha do Norte”
Edições Afrontamento
Apresentação a cargo de: Joaquina Soares Martins, Jorge Ribeiro
PROGRAMA PROVISÓRIO, 30 de Maio
IV. A sociedade colonial em Moçambique – a sociedade “tradicional”
Sessão 6
Chazuca: tensões e ambiguidades entre o régulo e a administração local no contexto colonial em
Moçambique
Joel das Neves Tembe (Universidade Eduardo Mondlane)
Os Khokholo dos Chopi no contexto político dos finais do século XIX no sul de Moçambique
Mario Jose Chitaute Cumbe (ICS, Universidade de Lisboa e Universidade Eduardo Mondlane)
A religião tradicional Ndau: ambiguidades classificatórias
Fernando Florêncio (DCV/FCT, Universidade de Coimbra e CRIA-Polo UC)
V. A sociedade colonial em Moçambique – sindicalismo e imprensa
Sessão 7 (10.30 - 11.30)
As greves ferroviárias em Moçambique através da imprensa
Maciel Santos e Miguel Silva
Moçambique na vida e obra de Carlos Rates
Luís Carvalho (FCSH, Universidade Nova de Lisboa)
As vicissitudes do jornal Voz Africana na defesa dos Africanos
Augusto Nascimento (Centro de História da Universidade de Lisboa)
VI. A sociedade colonial em Moçambique – Igreja e Estado
A história e as dinâmicas sociais: As missões católicas femininas em Lourenço Marques nos anos 50 do
século XX
Nuno Simão Ferreira (Centro de História da Universidade de Lisboa)
José Capela, Dom Sebastião Soares de Resende e a história da Igreja Católica em Moçambique
Eric Morier-Genoud (Queen's University Belfast)
La terreur en colonie comme prélude au fascisme
João-Manuel Neves (Centre de Recherches sur les Pays de Langue Portugaise, Université Sorbonne
Nouvelle - Paris 3)
VII. José Capela na historiografia de moçambique
A especificidade portuguesa face à historiografia de José Capela
José Pimentel Teixeira (Centro em Rede de Investigação em Antropologia)
José Capela, transversalidade de discursos e práticas em sistemas existenciais excludentes em Moçambique
Martinho Pedro (Universidade Pedagógica, Moçambique)
Desfazendo “longas histórias enfabuladas”: dos estudos do tráfico às aringas de Moçambique; dos estudos
históricos ao encantamento da obra de José Capela
Cristina Wissenbach (Departamento de História / FFLCH, Universidade de São Paulo)
Debate
VIII. Historiografia e poder político em Moçambique
Islão, Macuas e questões de poder: o caso de Naherenque, Nacala
Maria João Baessa Pinto e Eduardo Costa Dias (Centro de Estudos Internacionais, Instituto Universitário de
Lisboa)
A Renamo, um assunto para cientistas sociais
Michel Cahen (Casa de Velázquez)
A memória política em Moçambique
Albert Farré (Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra)
Sessão 11 (16:45 - 17.30)
Fluxos migratórios e trocas culturais na constituição do cinema em Moçambique
Alex Santana França (Universidade Federal da Bahia, Universidade Nova de Lisboa e CAPES)
A construção da Marrabenta como símbolo da identidade nacional moçambicana
Marilio Wane (ARPAC - Instituto de Investigação Sócio-Cultural, Ministério da Cultura e Turismo de
Moçambique)
17:30 - Exibição do documentário:
“José Capela – uma passagem por Moçambique”
Realizado por Isabel Galhano (CLUP - CEAUP
terça-feira, 16 de maio de 2017
8ª Oficina de História subordinada ao tema: “O Poder Colonial e o Impacto do Islão em Moçambique”,
CONFERÊNCIA Abolicionismo e Trabalho Forçado em Angola: Uma Perspectiva Atlântica (século XIX)
Abolicionismo e Trabalho Forçado em Angola: Uma Perspectiva Atlântica (século XIX)
http://www.cecult.ifch.unicamp.br/noticias/abolicionismo-trabalho-forcado-angola-perspectiva-atlantica-seculo-xix
segunda-feira, 24 de abril de 2017
Moçambique abandona projecto de biocombustível
Veja o link abaixo
http://jornaldeangola.sapo.ao/economia/mocambique_abandona_projecto_de_biocombustivel
quarta-feira, 19 de abril de 2017
EGITO FARAÔNICO : NOVAS DESCOBERTAS
sábado, 15 de abril de 2017
ESTUDOS SOBRE CINEMA AFRICANO
Para baixar cada artigo acesse:
https://rebeca.socine.org.br/1
Para o download completo do
https://rebeca.socine.org.b
HISTÓRIA DA ÁFRICA: SELEÇÃO PROFESSOR SUBSTITUTO
Veja o link abaixo para o edital de seleção de professor substituto para História da África na UFBA
Um abraço
Edital seleção para professor substituto em História da África
sábado, 18 de fevereiro de 2017
José Capela e a História de Moçambique
Repassando mensagem de convocação
Venho lembrar que estão abertas as inscrições para a Conferência Internacional José Capela e a história de Moçambique: 45 anos depois de O vinho para o preto, evento
de evocação e homenagem a José Soares Martins.
O evento é organizado pelo Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEAUP) e o Centro de História da Universidade de Lisboa (CU-UL), em colaboração com o Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL e o
Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, e terá lugar a 29 e 30 de Maio de 2017, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Neste evento, serão bem-vindas comunicações que se debrucem sobre os tópicos nos quais a atividade de José Capela se centrou especialmente:
• A história e as dinâmicas sociais de Moçambique;
• A historiografia de Moçambique e os desafios que se colocam hoje ao saber social em Moçambique;
• A história e o papel político-social da imprensa e da comunicação social em Moçambique.
Submissão de propostas: até 15 de Março de 2017.
Línguas de trabalho: português, inglês, francês e espanhol.
Para mais informações:
http://cei.iscte-iul.pt/josecapelaemocambique/pt/inicio/
Cordialmente,
Eugénia Rodrigues
Centro de História da Universidade de Lisboa
--
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
ACERVO DIGITAL SOBRE PATRIMÔNIO AFRO-BRASILEIRO
ACERVO DIGITAL SOBRE PATRIMÔNIO AFRO-BRASILEIRO
http://afro.culturadigital.br/